Por ser um material de grande utilização em obras de engenharia, a areia tem sofrido um esgotamento progressivo de suas jazidas, com o consequente aumento de seu custo, levando à busca de soluções alternativas.

A demanda de agregados no Brasil vem aumentando ano a ano. De acordo com John (2000), o consumo estimado de agregados naturais, somente na produção de concretos e de argamassas, era, no ano 2000, de aproximadamente 220 milhões de toneladas. Em Buest (2006) menciona que o consumo chega a 395 milhões de toneladas.

Logo a indústria da construção civil busca, de maneira constante e insistente, materiais alternativos oriundos de subprodutos que venham a atender à redução de custos, à agilidade de execução, à durabilidade e à melhoria das propriedades do produto final, visando, principalmente, à redução da extração de materiais naturais mediante o emprego de resíduos recicláveis, solucionando, também, os problemas de estocagem do material.

No que se refere a grande parte do agregado miúdo natural (areia), que é extraída de leitos de rios, é responsável pela retirada da cobertura vegetal, pela degradação dos cursos d’água e por consideráreis prejuízos ao meio ambiente.

Existem estudos que nos dá duas alternativas de substituição. A primeira delas é retalhos e sobras de mármore, passíveis de serem britados, aqui denominados de rejeitos de mármore triturado (RMT); a segunda, a utilização de rocha de gnaisse triturada (RGT). A utilização desses rejeitos resulta em benefícios para o meio ambiente e numa maior lucratividade para as empresas produtoras, uma vez que o material retirado das jazidas passa a ser reaproveitado, reduzindo as perdas do processo e fornecendo uma alternativa para o mercado.

Fonte: www.engenhariae.com.br